Namorada de jovem que morreu afogado há 8 meses após dizer que daria último mergulho viraliza com demonstração de amor

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A namorada de um jovem que morreu afogado há 8 meses após dizer que daria último mergulho em Guarujá, no litoral de São Paulo, fez um post nas redes sociais que viralizou ao homenagear Gabriel Ferraz da Silva.

A publicação feita por ela na madrugada de quinta-feira (28) está com mais de 2 milhões de visualizações. Na homenagem, a adolescente relembra uma foto dos dois na praia e a frase dita por Gabriel, que também tinha 17 anos, antes de desaparecer no mar (veja o vídeo acima).

A estudante contou que segue fazendo os vídeos porque é o jeito dela demonstrar os sentimentos que tem. "Não consigo chegar nas pessoas e começar a desabafar. A forma que desabafo é fazendo esses vídeos. Sei que ele sempre gostava desses vídeos, ele sempre chorava de felicidade vendo e eu continuo fazendo porque sinto que ele quer que continue fazendo".

Em relação a repercussão do vídeo, Daniely afirmou que tinha medo das homenagens viralizarem e, por isso, sempre fazia as publicações durante a madrugada. "Não sei explicar porque viralizou. Postei o vídeo no pior horário porque tinha medo de viralizar e, na minha cabeça, se eu postasse de madrugada não ia viralizar".

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A mãe dela, Eliane Maria da Silva Gomes, de 56 anos, afirmou que no começou tudo foi muito difícil, principalmente, para a filha. "Tudo lembrava ele. Agora ela está mais conformada com o que aconteceu".

"A Dani sempre fez vídeo sobre o namoro deles. Acho um gesto bonito, de mostrar que o amor deles não acabou porque não foi um término onde cada um foi viver sua vida e sim uma fatalidade", disse.

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O corpo de Gabriel Ferraz da Silva, de 17 anos, foi localizado três dias após o desaparecimento no mar por pescadores. Os bombeiros foram acionados e levaram a vítima à faixa de areia da Praia das Astúrias, em Guarujá.

Em 3 de novembro de 2021, a mãe do estudante relatou ao g1 que ele estava muito feliz de estar na praia. A analista de departamento pessoal Rafaela Fernandes Ferraz, disse também que o filho já havia ido a cidades com praia outras vezes, mas estava muito animado para ir naquele dia.

De acordo com a analista, ao saber do ocorrido, ela saiu de casa, na capital paulista, às pressas, para procurar pelo adolescente. "No primeiro dia, só esperamos clarear para ir até a praia. Como falaram que tinha uma ilha ali perto, todos nós tínhamos esperança de encontrá-lo por ali, vivo, mesmo que desacordado. Foram três dias que procuramos pela praia, da hora que amanhecia até escurecer", afirmou.