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Projeto Mirante e Largo de São Vicente ganham novos estudos em desenho pela prefeitura

Foto – Divulgação / Implurb

Dando continuidade ao processo de construção urbanística dos futuros edifício Mirante da Ilha e do Largo de São Vicente, a Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), produziu novos estudos de volumetria, cromatismo e interferências do projeto arquitetônico das obras, localizadas na avenida 7 de Setembro, no Centro, zona Sul da cidade.

 

Os desenhos tipo sketch são projetados usando um software de modelagem de desenho, de maneira eficiente e mais rápida para o projeto-construção, auxiliando na análise de referências do entorno e levando o projeto até a obra propriamente dita.

 

“São desenhos rápidos, que mostram detalhes da construção, seções e visualizações necessárias, quando precisamos ter informações da intervenção. Os desenhos de arquitetura e técnicos são usados para desenvolver a ideia, comunicar os conceitos e permitir uma imagem entre o que existe e o que está sendo desenvolvido”, explicou o diretor de Planejamento do Implurb, o arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro.

 

Os desenhos são prévios e fazem parte do processo de criação e até mesmo de adaptação e alterações que a edificação possa vir a passar durante sua conclusão como projeto, com a riqueza de perspectivas. Nas novas imagens, os traços rápidos do sketch têm alta expressividade e design conceitual, servindo de croquis.

 

O edital para lançamento da licitação do Mirante está sendo finalizado e a obra está prevista para ser entregue em julho de 2023. Trata-se da primeira grande área vertical de entretenimento, lazer, contemplação e negócios às margens do rio Negro, na rua Bernardo Ramos com a avenida 7 de Setembro, no Centro, na Ilha de São Vicente, a ser construída pela prefeitura.

 

O Mirante tem a proposta de intervenção aprovada junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-AM) do Amazonas, identificado a contribuir com “a preservação do conjunto urbano do centro histórico de Manaus ao promover a requalificação do local”. O imóvel hoje se encontra sem uso e descaracterizado, às margens do rio Negro, tendo quatro andares (térreo e mais três).

 

 

Reabilitação

 

A reabilitação do antigo imóvel, onde funcionava a Companhia Energética do Amazonas (Ceam), visa melhorar a qualidade de vida das pessoas, sendo a primeira grande área vertical a ser construída pela prefeitura para atividades de entretenimento, lazer, contemplação e negócios na Ilha de São Vicente.

 

“É mais um passo que se constrói para a reabilitação do centro de Manaus. Buscamos o alinhamento técnico e o resgate histórico para viabilizar os projetos que permitam novas dinâmicas para o território. Há diversas experiências nacionais com intervenções inter-relacionadas ao patrimônio histórico”, disse o diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Valente.

 

Equipamento público

 

Como é um grande equipamento urbano, ele foi projetado para abrigar várias ações de cultura, lazer, gastronomia, negócios e muito mais, tendo como fundo a vista do rio Negro. E um dos eixos do “Nosso Centro” é destaque do escopo da intervenção, o “Mais Negócios”.

 

O prédio vai proporcionar uma vista privilegiada para o rio Negro, num dos pontos mais avançados da Ilha de São Vicente, contemplando espaços para projetos comerciais, como restaurantes, banheiros, lanchonetes e bares, além de área de exposições culturais, apresentações de shows, paisagismo e convivência integrada entre a construção e o ambiente natural.

 

O edifício terá estrutura coberta, mas com espaços abertos que vão permitir, em vários níveis, a contemplação do rio. A obra vai se integrar ao parque urbano, construindo um grande largo, associado à circulação de vários modais e requalificação de áreas vazias.

 

O largo que será criado no espaço envolve prédios de interesse de preservação até a rua Bernardo Ramos. Com a reconversão do edifício, o térreo contará com uma grande praça coberta, seguida de um segundo andar para área cultural e central de artesanato. No terceiro pavimento ficará o espaço gastronômico, com três operações de restaurantes, e no quarto o mirante.

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