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Grupo é investigado em Goiás por vender perfis falsos para atacar juízes do Amazonas

Foto: divulgação/PC

A Polícia Civil cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Ao todo, cinco pessoas que moram nestas cidades são investigadas pelos crimes de calúnia e difamação. Polícia Civil investiga crimes praticados pela internet

Uma operação da Polícia Civil apreendeu nesta quarta-feira (3) computadores, celulares e pen drives de suspeitos de vender contas falsas na internet que foram usadas para atacar autoridades públicas do Amazonas, entre elas juízes, promotores, deputados e policiais.

A Polícia Civil cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em Goiânia e Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ao todo, cinco pessoas que moram nestas cidades goianas são investigadas pelos crimes de calúnia e difamação.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Por isso, o g1 não localizou as defesas para se manifestarem sobre o caso.

A operação foi coordenada pelo delegado Eduardo Gomes Júnior. A intenção dos perfis fakes era enfraquecer a ação das autoridades com uma campanha de difamação nas redes sociais.

"Os perfis faziam críticas sem embasamento em postagens oficiais das polícias Civil e Militar, dizendo que operações estavam erradas, por exemplo. Além de dizer que o Judiciário vendia sentenças e envolvia nomes de juízes e promotores", explicou o delegado Eduardo Gomes.

Operação apreende em Goiás computadores de suspeitos de vender contas fakes na web para difamar juízes do Amazonas

Os computadores, celulares e pen drives apreendidos serão periciados para ajudar na investigação da polícia do Amazonas. Os cinco suspeitos de criarem os perfis falsos em Goiás prestaram depoimento e foram liberados.

"O objetivo é esclarecer se essas pessoas vendiam os perfis fakes sabendo que seriam usados para crimes cibernéticos ou não", ressaltou o delegado.

Eduardo Gomes acrescentou que se a polícia identificar algum crime cometido pelos suspeitos em Goiás, eles poderão ser indiciados tanto no Amazonas quanto no Tribunal de Justiça goiano. 

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