Mulher que “achou” bebê em saco de lixo é mãe da criança, diz polícia - Mix de Notícias

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Mulher que “achou” bebê em saco de lixo é mãe da criança, diz polícia

 

Foto: Reprodução/Polícia Militar

A mulher que disse ter encontrado uma bebê dentro de um saco de lixo em lote baldio de Itapuranga, na região central de Goiás, foi identificada como a mãe da criança, de acordo com a Polícia Civil. A investigação apontou que ela havia dado à luz sozinha durante a madrugada de quinta-feira (8/9) e abandonado a filha.

Segundo a Polícia Civil, a mãe e a criança estão internadas no Hospital de Itapuranga, para onde foram levadas. Elas passam bem. A unidade de saúde informou que a mulher deve receber alta nesta sexta-feira (9/9), mas a menina ainda não tem previsão de ser liberada.

A delegada Giovana Piloto disse que a mulher escondeu a criança, mas simulou que não era a filha dela e depois disse que a encontrou em um saco de lixo. Após o resgate, a mulher passou mal e foi até o hospital, onde foi descoberto todo o caso.

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A Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram chamados por volta das 6h da manhã por uma moradora que disse ter encontrado a menina dentro de um saco de lixo e em cima de galhos de árvores.

À polícia, a mulher, até então não identificada com a mãe da recém-nascida, disse ter ouvido um choro durante a madrugada, mas achou inicialmente que fosse um miado de gato. Conforme o choro se intensificava, a mulher afirmou ter ficado preocupada e saiu de casa para ver o que era.

O Conselho Tutelar informou que um médico do hospital municipal identificou que o cordão umbilical foi arrebentado pelas mãos da mãe, de acordo com o diagnóstico clínico do momento.

A delegada explicou que, apesar da desconfiança, nenhum dos familiares da mulher sabia da gravidez. “As pessoas da família disseram que desconfiavam, mas ela negava estar grávida. Não aceitava. Ninguém percebeu que ela tinha tido a criança”, afirmou.

Segundo a Polícia Civil, no hospital, a mulher só admitiu ser mãe da criança depois de bastante tempo de conversa com a psicóloga da instituição.

“Ela procurou atendimento por estar passando mal e, pelos sintomas, se tornou uma das suspeitas de ser a mãe. Chamaram a psicóloga e depois de muita conversa ela admitiu, mas antes negou o tempo inteiro”, detalhou a delegada.

Segundo a Giovana, o Conselho Tutelar deixou a avó da menina como responsável. A Justiça de Goiás posteriormente irá decidir com quem a criança irá ficar. No entanto, a família da bebê demonstrou interesse em cuidar dela.

De acordo com a Polícia Civil, a mãe da criança deve responder por abandono de recém-nascido.





Metrópoles*

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