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Empresas alegam favorecimento a Elon Musk na Amazônia

Foto: Jair Bolsonaro/Facebook.

Empresas de satélite que operam no país dizem que o governo brasileiro direcionou uma licitação para a Starlink, empresa do bilionário Elon Musk, o dono do Twitter, entretanto, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que foi o principal responsável pelas negociações no governo que viabilizaram a concorrência, nega irregularidades.

O edital prevê conexão de internet para cerca de 7.000 escolas em locais afastados. A habilitação das interessadas se encerra nesta quinta-feira (24). Conforme as regras do edital, as operadoras de satélite terão de oferecer velocidades mínimas e máximas muito acima da média praticada pelo mercado. Apenas a empresa de Musk, diz que consegue cumprir a exigência por um preço baixo, outro requisito.

Para entregarem a velocidade, as empresas afirmam que terão de montar estruturas novas só para atender as escolas. Na prática, isso inviabiliza a oferta pelo menor preço, como quer o governo. Todavia, investir em estrutura para viabilizar empresas brasileiras no ramo pode fortalecer o desenvolvimento nacional, apesar do menor custo, à longo prazo, do ponto de vista do desenvolvimento econômico, social e científico, a alternativa de priorizar empresas estrangeiras não é estratégica para o país.

A disputa prevê a conexão de 6,9 mil escolas por diversas tecnologias (fibra óptica, cabo coaxial, 5G, satélite e rádio, por exemplo). No entanto, os custos para conexão dessas localidades mais afastadas, a maior parte no meio da Amazônia, são tão elevados que será impossível não repassá-los para o preço, afirmam. Estima-se que sejam ao menos 4 mil escolas.

Com informações do Amazonas Atual*

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