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Assistente social acusa médico de estupro ocorrido dentro de hospital no interior do Amazonas

Foto: Istock/Ilustrativa/Reprodução
Uma assistente social, que não teve o nome divulgado, está denunciando um médico por estupro, que segundo ela, teria acontecido dentro do Hospital Galo Manuel Ibanez, onde ela e o suspeito trabalham, no município de Nova Olinda do Norte (a 254 quilômetros de Manaus).

A vítima afirmou que o abuso sexual ocorreu no momento em que ela teria solicitado um exame de ultrassonografia para verificar se estava com pedra no rim.

“Ele abaixou mais a minha bata e ficou: 'olha essa marquinha, como é que você vem fazer esse exame assim? Logo eu que estou na seca. O seu marido deve se acabar aí”, relatou a vítima em entrevista a uma emissora de TV local.

Ainda de acordo com a mulher, o médico disse a ela que seria necessário fazer uma transvaginal para checar a bexiga da paciente, mas ele teria colocado o aparelho dentro do corpo dela sem usar o preservativo, como é recomendado. A vítima afirmou ainda que notou que enquanto o médico segurava o aparelho, usava uma das mãos para pegar nas partes íntimas dela, fazendo movimentos sexuais com os próprios dedos e com o aparelho, e que percebeu que ele teve uma ereção.

“Em pé, sem olhar para o monitor, ele introduziu [o aparelho] com força na intenção de ficar empurrando. Eu me desesperei, empurrei e falei 'doutor há necessidade disso? O que o senhor está fazendo?' Ele todo errado virou para o monitor e passou a mão no órgão dele, que estava completamente ereto", detalhou a mulher. 

Depois disso, a mulher saiu correndo do local e chegou a contar o que havia acontecido para outro colega de trabalho. Chegando em casa, ela contou ao marido sobre o ocorrido, e o casal tentou registrar o caso na delegacia, mas o investigador do município pediu para que eles voltassem em outro momento, porque as equipes estavam em horário de almoço. 

Segundo ela, o hospital também foi informado sobre o caso, mas a direção não tomou uma posição e pediu para que ela fizesse um relatório situacional. A vítima então decidiu se deslocar até Manaus para conseguir fazer a denúncia junto à Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM). 

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), acolheu a denúncia e está investigando os fatos.

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