Brasileira é espancada e alvo de xenofobia nos Estados Unidos

Uma brasileira foi espancada e vítima de xenofobia, em Framingham, Massachusetts, nos Estados Unidos. A agressora carregava o que parecia um canivete ou um punhal, de acordo com o jornal O Globo. A vítima perdeu um dente e teve o braço deslocado. 

O caso ocorreu na noite da última quarta-feira, 29, mas ganhou repercussão nesta segunda, 3.

Brasileira é espancada nos EUA por xenofobia: “Volta para seu país”

"Volta para seu país", dizia a americana antes de espancar a brasileira no meio das ruas de Massachussets, nos Estados Unidos

Leia: https://t.co/hk8fJPe90e pic.twitter.com/VFion06z0s

— Metrópoles (@Metropoles) April 3, 2023

Segundo a reportagem, a norte-americana gritava de dentro de um carro para a brasileira: "Volta para o seu país". Em seguida, ela parou seu veículo na frente da brasileira, desceu e começou a agredi-la com socos na cabeça, no rosto e no estômago.

"Eu não reagi para não perder meus direitos. Em todo tempo, ela gritava que, por ser americana, nada aconteceria com ela. Eu perdi um dente e desloquei meu braço. Tenho 1,51 cm, e ela 1,80 cm. Ela estava armada e filmava tudo pra uma criança ver. Eu só me defendi. Meu rosto ficou deformado", teria relatado a brasileira em uma rede social.

Nas imagens, registradas por outras brasileiras de dentro de um estabelecimento, é possível ver a vítima abaixada ao lado de um carro, enquanto a norte-americana, que está em pé, a espanca. Enquanto isso, a vítima pedia, em português, para que chamassem a polícia. Os filhos da brasileira estavam com ela.

Logo após o crime, a agressora foi presa e pagou fiança de aproximadamente R$ 12,6 mil, sendo liberada depois de passar a noite na delegacia. A mulher foi acusada pelos crimes de agressão física e agressão com arma perigosa, que seria um molho de chaves. 

Já a brasileira foi encaminhada para um hospital, onde foi atendida. Em entrevista à uma rádio local, ela relatou que está "abalada psicologicamente" e que sente dor na costela quando usa o cinto de segurança. "Ninguém vem para esse lugar em busca disso, e está se tornando cada vez mais recorrente", finalizou a vítima.

Fonte: Redação Terra