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Suspeito de ass4ssinar servidora do TRT ganha liberdade no Amazonas

Foto: Reprodução/Montagem/Mix de Notícias
A Justiça do Amazonas deu liberdade a Caio Claudino de Souza, suspeito de ass4ssinar Silvanilde Ferreira, que era servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), nessa segunda-feira (3).

A decisão foi proferida pela desembargadora Mirza Telma, que condicionou a liberdade de Caio à aplicação de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e está proibido de não poder sair de Manaus sem autorização da Justiça. 

Em nota divulgada pela filha da servidora, Stephanie Veiga lamentou a decisão. Veja:

“Recebi na data de hoje, uma notícia inaceitável e é com extrema tristeza e indignação a notícia de que fora concedida a liberdade ao assassino da minha mãe. Em sua decisão, a Desembargadora alega que o assassino está preso há mais de 10 meses e esse excesso de prazo seria motivo para colocá-lo em liberdade, porém, creio que fora levada a erro pela defesa do acusado, uma vez que o processo só não tem andado em razão dos inúmeros pedidos feitos por esta, alegando não ter como apresentar a resposta à acusação em razão de diligências imprescindíveis.

Como podem eles mesmos atrasarem o processo e isso ser argumento para colocar o assassino em liberdade? Onde está de fato a justiça? Ele praticou um crime bárbaro, por motivo vil – subtrair bens da minha mãe de forma tão cruel – e não pode de nenhuma forma ser considerado alguém apto a estar em liberdade, transitando em meio a pessoas de bem, como se não tivesse cometido um crime hediondo. Não consigo aceitar como justa uma decisão que deixa à solta uma pessoa considerada um assassino, colocando em risco a vida de outras pessoas inocentes e de bem que agem dentro da lei, assim como a minha mãe que sofreu tamanha crueldade de forma indefesa”, diz a nota.

Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, foi encontrada morta na noite do dia 21 de maio de 2022, dentro de seu apartamento, no Condomínio Gran Vista, no bairro Ponta Negra, zona Oeste da capital amazonense. O suspeito era vigilante do condomínio e alega ter cometido o crime sob efeito de drogas.

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