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Caso Bruno e Dom: reús depõem à justiça nesta segunda

 

Imagem: Divulgação

Os três réus acusados dos assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e jornalista britânico Dom Phillips irão depor à Justiça Federal em Tabatinga, no Amazonas, nesta segunda-feira (8).

Os réus, Amarildo da Costa de Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, estão em presídios federais no Paraná e Mato Grosso e serão ouvidos em audiência online. A justiça busca definir se os acusados vão a júri popular.

Depoimentos adiados

Os três réus seriam ouvidos no dia 17 de abril, por uma videoconferência em uma sessão da audiência de instrução e julgamento que ocorria em Tabatinga. Porém, alegando que os réus precisavam ser ouvidos por videoconferência reservada, a defesa pediu o adiamento dos depoimentos.

Amarildo, Jefferson e Oseney da Costa chegaram a aparecer na tela da audiência, mas não foram ouvidos. Na sexta-feira (5), o juiz Fabiano Verli, responsável pelas audiências de instrução do caso, proibiu qualquer monitoramento das conversas entre os advogados e os três presos.

Retomada das oitivas

No dia 11 de abril, a Justiça Federal do Amazonas retomou as oitivas para colher depoimentos de testemunhas no caso do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, do jornal The Guardian, ocorrido em junho de 2022.

Realizadas em Tabatinga (AM), as audiências haviam sido suspensas no final de fevereiro, depois de sucessivos atrasos na agenda, ocasionados por problemas na conexão da internet, algo que acontece com frequência na região.

Entenda o caso

Bruno Pereira e Dom Phillips foram mortos nas proximidades da Terra Indígena do Vale do Javari, no Amazonas. Eles articulavam um trabalho conjunto para denunciar crimes socioambientais na região do Vale do Javari, onde há a maior concentração de povos isolados e de contato recente do mundo.

Na Terra Indígena Vale do Javari, encontram-se 64 aldeias de 26 povos e cerca de 6,3 mil pessoas. Dom Phillips pretendia publicar um livro sobre as questões que afetam o território e fazia apurações das informações, com esse objetivo, na época do crime.




Fonte: Perfil Brasil

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