Professores da rede estadual pedem reajuste salarial e entram em greve por tempo indeterminado - Mix de Notícias

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Professores da rede estadual pedem reajuste salarial e entram em greve por tempo indeterminado

Foto: divulgação

Os professores da rede pública estadual reivindicaram 25% de reajuste salarial e outros benefícios, na manhã desta quarta-feira (17), durante uma manifestação em frente a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (aleam), na avenida Mário Ypiranga. A categoria anunciou greve por tempo indeterminado no Amazonas.

Ainda em Brasília, Wilson Lima, disse que se reunirá com a equipe técnica do Secretaria de Educação (Seduc), para debater o assunto. Sem posição do governador, parlamentares e representantes devem ser reunir ainda hoje. 

A categoria reivindica a data-base 2023 dos trabalhadores da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (Seduc) que venceu no dia 1º de março, além de 25% de reajuste salarial das datas-bases 2022 e 2023, e o cumprimento das progressões por titularidade e tempo de serviço e plano de saúde para aposentados.

Justiça

Na segunda-feira (15), a Justiça do Amazonas, por determinação do desembargador Domingos Chalub, acatou o pedido do Estado, em ação civil pública, e proibiu os professores da Seduc (Secretaria de Educação do Amazonas) de iniciarem greve.

Na ação civil pública com pedido de concessão de tutela de urgência, o Estado argumentou que o número de professores na assembleia geral da categoria é “ínfimo” em relação ao universo de mais de 30 mil associados ao sindicato, o que, segundo o autor da ação, tornaria ilegítima a decisão pela greve.

Na decisão o desembargador estabeleceu multa diária de R$ 30 mil enquanto durar a paralisação.

Além disso, com o pedido do Estado do Amazonas, Domingos Chalub acatou uma medida punitiva aos professores aderirem à greve com o desconto em folha dos dias em que os profissionais da educação deixarem de trabalhar.


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