Durante audiência de instrução, “Colômbia” nega ter mandado matar jornalista e ambientalista no Vale do Javari
![]() |
| Foto: Montagem Mix de Notícias |
A Justiça Federal realizou na última segunda-feira (17), audiência de instrução e julgamento dos acusados das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips no Amazonas. Cinco testemunhas já foram ouvidas e outros cinco depoimentos estão previstos para o dia 20 de julho.
Rubens Villar, conhecido como "Colômbia", e apontado pela Polícia Federal (PF), como mandante dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Britânico Dom Phillips, negou em ter participação no crime, que ocorreu em junho de 2022 no Vale do Javari, no interior do Amazonas.
Colômbia afirmou que não chegou a conhecer as vítimas e que a relação com o pescador Amarildo, o "Pelado", que é réu confesso dos assassinatos de Bruno e Dom, era apenas comercial. Rubens foi preso em julho de 2022, durante as investigações do caso, mas foi solto em outubro do mesmo ano, após pagar fiança de R$ 15 mil.
Além de 'Colômbia', foram ouvidos na audiência Josenete Campos de Freitas (esposa de Amarildo), Eliclei Costa de Oliveira (Irmão de Amarildo), Otávio da Costa de Oliveira (Irmão de Oseney) e Laurimar Lopes Alves "Caboco" (Pescador)
Josenete, Eliclei e Otávio afirmaram em depoimento que Amarildo teria atirado no indigenista Bruno Pereira sob legitima defesa. Já o pescador Laurimar disse que não viu nada.
O indigenista Dom Phillips e o jornailista Bruno Pereira foram vítimas de uma emboscada no dia 05 de junho de 2022 quando retornavam em um barco de uma expedição para a coleta de informações do livro que o jornalista britânico escrevia sobre a Amazônia.
De acordo com as investigações Bruno morreu por combater a pesca ilegal no Vale do Javari, no interior do Amazonas, e Dom porque estava com ele no momento da emboscada.

Nenhum comentário