Idosos esbanjam alegria em apresentações de danças no 65º Festival Folclórico do Amazonas
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| Foto: Montagem/ Mix de Notícias |
Quando foi a sua última vez experimentando algo novo? A do professor Jorge Andrade, de 72 anos, foi no último sábado (15), no palco do Centro Cultural dos Povos da Amazônia, quando ele dançou cangaço com seus amigos do grupo Fonte de Água Viva, do projeto “Vida e Saúde do Idoso Ativo”, do Governo do Amazonas.
O professor conta que conheceu o grupo há um ano, a convite de um vizinho que já participava. Viúvo há quatro anos, ele não tinha ânimo para atividades fora de casa, mas no grupo, ligado à Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), conseguiu ter volta a vitalidade que estava adormecida e hoje se entrega a todos os convites que recebe.
“Eu sou debutante aqui no grupo e no trabalho. Para mim, é uma experiência muito válida, porque para alguém que nunca dançou na vida, dançar aqui no cangaço e mostrar para o povo não é muito fácil, mas assumimos e estamos dando conta com humildade e responsabilidade. Eu estou lavando a alma aqui”, adisse Jorge, que interpretou o padre e depois um cangaceiro na dança.
A aposentada Maria Aparecida Viana, de 83 anos, também estreou no palco dos Povos da Amazônia. Ela conta que já participa do grupo Unidos em Cristo há 14 anos e que esse é um dos principais compromissos do seu dia a dia. Ela dançou ciranda e disse estar feliz por ver os idosos ocupando tantos espaços e com oportunidade de fazer o que quiserem.
“[Com o grupo] Muita coisa mudou na minha vida, principalmente a saúde. Eu estou muito feliz com meu grupo, eu sou uma senhora de 83 anos, mas me sinto como uma menina de 15. Eu amo o meu grupo, o Unidos em Cristo. É muito bom para a saúde, é legal vir aqui participar de coisas que nunca tive na infância. Eu estou tranquila e feliz”, comemorou.

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