Amazonas apresenta redução de 5,6% dos casos de Malária
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Foto: Divulgação/FVS-RCP |
A diretora presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, explica que a malária é registrada ao longo do ano todo, mas é durante a vazante dos rios que há um aumento significativo no número de casos.
“Neste período, as autoridades de saúde intensificam as ações no controle vetorial em seus territórios, mas também é necessário a participação da população para evitar o adoecimento”, alerta a diretora da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
De acordo com os dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidêmica (Sivep-Malária) e consolidado pela FVS-RCP, o Amazonas registrou, de janeiro a agosto deste ano, 36.994 casos confirmados da enfermidade. Durante o mesmo período do ano passado, foram 39.077 casos da enfermidade, uma redução de 5,63% da malária no estado.
A gerente de doenças transmitidas por vetores – (GDTV-Malária) da FVS-RCP, Myrna Barata, enfatiza que o esforço para o controle e eliminação da enfermidade em nosso território requer a integração de diferentes esferas de administração e, também, da saúde.
“Atuamos junto às secretarias municipais de saúde, como também apoiamos as ações de combate em conjunto com os Distritos Sanitários de Saúde (Dsei), com objetivo de reduzir os números de casos da doença na área indígena”, ressaltou a gerente de GDVT- Malária, Myrna.
Sobre a Malária
A propagação da malária ocorre pela picada do mosquito Anopheles darlingi, que é o principal transmissor e portador definitivo da doença.
O principal local de transmissão são as áreas rurais, fator que a FVS-RCP orienta que caso a pessoa tenha ido para área de mata e após sete dias apresente os sintomas como febre, dor de cabeça, tremor e suor intenso, é fundamental que busque a unidade de diagnóstico de malária mais próximo.
Se o diagnóstico for positivo, o tratamento é oferecido de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é importante completar todo o ciclo de tratamento para evitar complicações mais sérias da doença.
Medidas de Prevenção
A forma de prevenção da malária consiste no uso de roupas que protejam pernas e braços, tela nas janelas e portas, uso de mosquiteiros e repelentes.
Existem também as formas de proteção coletivas que que são: borrifação intradomiciliar, mosquiteiro impregnado com inseticida de longa duração (MILD), drenagem e aterros de criadouros, obras de saneamento para eliminação do vetor, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água e melhoramento da moradia e das condições de trabalho em áreas de transmissão ativa.
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Foto: Divulgação/FVS-RCP |
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