Greve de Médicos Afeta Atendimentos no AM
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Nesta sexta-feira (1º), médicos do estado do Amazonas iniciaram uma greve, impactando significativamente os atendimentos ambulatoriais não urgentes em unidades de saúde-chave em Manaus. Os hospitais 28 de Agosto, João Lúcio, Platão Araújo, Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão entre as instituições afetadas pela paralisação.
O motivo central da greve é a cobrança de pagamentos pendentes por parte do Governo do Amazonas, que incluem débitos referentes aos anos de 2021 e 2022, além dos salários dos meses de agosto, setembro e outubro de 2023. Além do aspecto financeiro, os profissionais da saúde reivindicam melhores condições de trabalho, incluindo o abastecimento regular de materiais hospitalares essenciais, como medicamentos e equipamentos cirúrgicos.
A situação torna-se mais crítica com a paralisação de duas máquinas de cateterismo na Fundação Hospital do Coração Francisca Mendes (FHCFM). Em resposta ao impasse, 15 instituições representativas dos médicos do Amazonas enviaram um documento ao governo estadual na última quarta-feira (29), expondo as demandas e preocupações da categoria.
Até o momento, o Governo do Amazonas não emitiu uma posição oficial sobre o protesto. O secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, confirmou o recebimento das reivindicações e solicitou à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AM) a liberação de mais de R$ 453 milhões para quitar as despesas atrasadas.
Apesar da greve, os atendimentos urgentes e emergenciais estão sendo mantidos em todas as unidades de saúde afetadas. Os pacientes que tiveram consultas adiadas devido ao protesto serão orientados a reagendar seus compromissos médicos. O impasse destaca a delicada situação enfrentada pelos profissionais de saúde na região e a urgência de soluções para garantir a qualidade e continuidade dos serviços médicos no estado.
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