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Técnicos-administrativos em Educação da Ufam aderem a movimento nacional

 (Foto: Divulgação / Sintesam)
Os Técnicos-administrativos em Educação (TAE) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) iniciaram nesta segunda-feira (18) a greve – por tempo indeterminado – da categoria em adesão ao movimento nacional. Na assembleia realizada nessa manhã, a maioria dos servidores optaram pela modalidade esvaziamento da mobilização. As reivindicações são pautadas em caráter nacional e local, inerentes a própria universidade.

A categoria pede a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação – PCCTAE, incluindo a recomposição salarial. “A pauta nacional é a garantia do orçamento para a reestruturação da carreira. Já tivemos uma perda de mais de 34% inflacionária de 2018 até aqui. Teve uma pequena melhoria no ano passado com um reajuste linear, mas isso amenizou uma situação crítica”, disse Ronaldo Bastos, membro do Comando Local de Greve. 

Os auxílios também fazem parte da reivindicação da categoria nacionalmente. “É a equiparação dos nossos auxílios: alimentação, transporte, creche e saúde com os demais poderes da União. Nós também queremos paridade nas eleições, que os técnicos também pudessem participar das eleições da reitoria. Dentro dos Hospitais Universitários (HU) pleiteamos a normatização do plantão 12×60. A implantação do reconhecimento dos saberes e competências”, pontuou Bastos. 

Nas pautas específicas para a Ufam estão o reajuste de frequência. Segundo Bastos, o atual sistema centralizado do Governo Federal apresenta uma série inconsistência. “A regulamentação do programa de gestão por resultados. O estabelecimento de jornadas de turnos ininterruptos. Reserva de vagas no programa de pós-graduação para TAEs. Recomposição orçamentária, visando reestabelecendo o serviço de manutenção e segurança do campus”, acrescentou Ronaldo. 

Apoio

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) reuniu no último dia 13 com a direção do Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). A presidente da Andifes, reitora Márcia Abrahão Moura, reiterou o apoio à reestruturação do PCCTAE. 

“Respeitando a autonomia de cada instituição, estamos orientando os reitores e reitoras a dialogarem com a categoria para buscarmos todos juntos uma solução que garanta a valorização da carreira, da forma mais harmoniosa possível”, afirmou a reitoria, que ainda convidou os dirigentes da Fasubra para participar da próxima reunião do Conselho Pleno, convocado para o dia 21 de março.

Na última sexta-feira (15) o Comando Local de Greve teve uma reunião com o reitor da Ufam, Sylvio Pulga. “A Ufam se posicionou assim como a Andifes, a favor da grave, reconhecem as demandas, as necessidades dos trabalhadores que estão no movimento de greve. Vamos estabelecer uma mesa de negociação de greve para justamente levar e apontar as soluções para cada uma dessas pautas locais”, explicou Bastos. 

Números

De acordo com a Andifes, com adesão de trabalhadores de 58 universidades e de quatro institutos, em todo o país. No Amazonas ainda estão sendo contabilizados. “Já temos informação que há um movimento de greve nas cidades de Coari, Humaitá e Itacoatiara, onde temos comandos locais e paralisação de atividades. Temos um trabalho a fazer em Parintins e Benjamin Constant. Temos uma expectativa de mobilização forte da categoria”, finalizou Bastos. 

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