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Bolsonaro recebe panelaços durante pronunciamento em rede nacional

Foto: Reprodução
Várias capitais brasileiras registraram panelaço a partir de 20h30 desta quarta-feira (2), durante o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em cadeia nacional. Mais cedo, o termo "panelaço" ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter.

O presidente já havia sido alvo destes protestos em março deste ano, quando também falou em pronunciamento sobre a pandemia e a vacinação contra a covid-19. Em meio ao prolongamento da segunda onda da covid-19 e o valor considerado baixo do novo auxílio emergencial, o presidente sofreu abalo na sua popularidade.

Bolsonaro também está sob pressão por causa da CPI da Covid, instalada no Senado para apurar possíveis omissões do governo federal no enfrentamento à crise sanitária. Em pouco mais de um mês de trabalho, alguns dos principais integrantes do governo federal foram questionados pelos senadores.

No pronunciamento desta quarta, o presidente voltou a defender ações do governo federal para acelerar a vacinação e conter a crise econômica causada pela pandemia. Ele citou a marca de 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19 entregues pelo governo aos estados, a sanção de nova rodada do Pronampe, que será permanente, e os esforços da gestão para a privatização de estatais.

O presidente voltou a defender a realização da Copa América no Brasil, justificando que a competição seguiria protocolos de outros torneios. "Todos os nossos 22 ministros consideram o bem maior de nosso povo a sua liberdade. Que Deus abençoe o nosso Brasil", disse Bolsonaro ao encerrar o pronunciamento.

Durante o pronunciamento, que durou cerca de sete minutos, os atos foram registrados em diversas capitais brasileiras, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Ceará, Porto Alegre.

Além disso, dia 19 de junho já estão previstos novos protestos contra o governo Bolsonaro, organizados por movimentos políticos de esquerda, para cobrar a saída do presidente da República Jair Bolsonaro, mais vacinas contra a Covid-19 e a volta do auxílio emergencial no valor de R$ 600.

Fonte: R7

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