No Haiti, ONU trabalha com parceiros para apoiar resposta após terremoto
![]() |
| Foto: Federica Cecchet/OIM |
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que está acompanhando de perto a mais recente tragédia que se desenrola no Haiti, enquanto o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) informou que suas equipes no local estão fazendo avaliações para priorizar as necessidades urgentes e fornecer assistência às populações afetadas após o terremoto de magnitude 7,2.
“Meu coração está com todos os afetados pelo terremoto. Minhas mais profundas condolências a todos os que perderam família e amigos”, disse Guterres no Twitter.
Posteriormente, em uma declaração emitida por seu porta-voz, o secretário-geral afirmou que as Nações Unidas, juntamente com a comunidade humanitária no Haiti, estão apoiando os esforços do governo para ajudar as pessoas afetadas pelo terremoto e estão prontas para fornecer mais apoio à resposta.
Crianças deslocadas
Em nota, o UNICEF disse que o terremoto foi sentido na capital haitiana, Porto Príncipe, mas o epicentro foi detectado no sul do país. Danos graves, feridos e vítimas são relatados no departamento de Grande Anse, Sud e Sud-Est.
“Estamos profundamente tristes com os relatos de vítimas e grandes danos após o terremoto de hoje no Haiti”, disse o representante do UNICEF no país, Bruno Maes, que acrescentou que a agência é solidária com famílias e crianças após o desastre.
“Hoje e nos próximos dias, o UNICEF trabalhará em estreita colaboração com nossos parceiros para alcançar as crianças e famílias afetadas”, reiterou a chefe do UNICEF, Henrietta Fore, ainda no sábado ao dizer no Twitter que estava profundamente triste com o desenrolar da tragédia.
No domingo, Fore informou que centros de saúde, escolas, pontes e outras instalações e infraestruturas essenciais das quais as crianças e famílias dependem também foram afetados – “em alguns casos, de forma irreparável".
“As necessidades humanitárias nas áreas afetadas são agudas, pois os serviços essenciais foram interrompidos. Muitas pessoas precisam urgentemente de cuidados de saúde e água potável. Os deslocados precisam de abrigo. Crianças que foram separadas de suas famílias em meio ao caos precisam de proteção”, afirmou a declaração da chefe do UNICEF.
Necessidades urgentes - Na segunda-feira (16), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) declarou que está se concentrando em encontrar edifícios seguros e abrigo para milhares de pessoas desabrigadas pelo terremoto, depois que mais de 13.600 casas foram destruídas ou severamente danificadas.
Além dos mortos e feridos, os relatórios iniciais indicam mais de 700 prédios desabados, incluindo hospitais e escolas, mais de 3.700 casas destruídas e danos significativos às estradas.“Esses números vão crescer à medida que a coleta de dados progride”, disse a vice-chefe da Missão da IOM no Hait, Federica Ceccheti. “Uma das principais prioridades nas próximas semanas será a gestão adequada dos abrigos de emergência e apoio humanitário para milhares de pessoas que estão deslocado".
Três dias após o terremoto, as equipes humanitárias ainda não chegaram a muitas áreas, especialmente no departamento de Nippes, com transporte prejudicado pela destruição e danos a estradas e pontes.
No domingo (15), o chefe do Programa Mundial de Alimentos (WFP) no Haiti, Pierre Honnorat, explicou em um tweet que, com a estrada entre Les Cayes e Jérémie interditada, é difícil levar alimentos de emergência para quem precisa.
De acordo com o escritório de coordenação de ajuda da ONU (OCHA), os hospitais locais já estão lotados de feridos, especialmente em Les Cayes e Jérémie. A ajuda está sendo fornecida pela Cruz Vermelha e por hospitais em áreas não afetadas.
Novas ameaças
“Estamos profundamente tristes com os relatos de vítimas e grandes danos após o terremoto de hoje no Haiti”, disse o representante do UNICEF no país, Bruno Maes, que acrescentou que a agência é solidária com famílias e crianças após o desastre.
“Hoje e nos próximos dias, o UNICEF trabalhará em estreita colaboração com nossos parceiros para alcançar as crianças e famílias afetadas”, reiterou a chefe do UNICEF, Henrietta Fore, ainda no sábado ao dizer no Twitter que estava profundamente triste com o desenrolar da tragédia.
No domingo, Fore informou que centros de saúde, escolas, pontes e outras instalações e infraestruturas essenciais das quais as crianças e famílias dependem também foram afetados – “em alguns casos, de forma irreparável".
“As necessidades humanitárias nas áreas afetadas são agudas, pois os serviços essenciais foram interrompidos. Muitas pessoas precisam urgentemente de cuidados de saúde e água potável. Os deslocados precisam de abrigo. Crianças que foram separadas de suas famílias em meio ao caos precisam de proteção”, afirmou a declaração da chefe do UNICEF.
Necessidades urgentes - Na segunda-feira (16), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) declarou que está se concentrando em encontrar edifícios seguros e abrigo para milhares de pessoas desabrigadas pelo terremoto, depois que mais de 13.600 casas foram destruídas ou severamente danificadas.
Além dos mortos e feridos, os relatórios iniciais indicam mais de 700 prédios desabados, incluindo hospitais e escolas, mais de 3.700 casas destruídas e danos significativos às estradas.“Esses números vão crescer à medida que a coleta de dados progride”, disse a vice-chefe da Missão da IOM no Hait, Federica Ceccheti. “Uma das principais prioridades nas próximas semanas será a gestão adequada dos abrigos de emergência e apoio humanitário para milhares de pessoas que estão deslocado".
Três dias após o terremoto, as equipes humanitárias ainda não chegaram a muitas áreas, especialmente no departamento de Nippes, com transporte prejudicado pela destruição e danos a estradas e pontes.
No domingo (15), o chefe do Programa Mundial de Alimentos (WFP) no Haiti, Pierre Honnorat, explicou em um tweet que, com a estrada entre Les Cayes e Jérémie interditada, é difícil levar alimentos de emergência para quem precisa.
De acordo com o escritório de coordenação de ajuda da ONU (OCHA), os hospitais locais já estão lotados de feridos, especialmente em Les Cayes e Jérémie. A ajuda está sendo fornecida pela Cruz Vermelha e por hospitais em áreas não afetadas.
Novas ameaças
O terremoto aconteceu no momento em que o ciclone se aproxima da região do Caribe. A tempestade tropica, batizada de Grace, deve chegar ao Haiti entre segunda e terça-feira, trazendo chuvas torrenciais, inundações e deslizamentos de terra. O país também está enfrentando um aumento recente de casos de COVID-19 e ainda lidando com o assassinato, no mês passado, do presidente Jovenel Moise.
Solidariedade
Solidariedade
“Nossos pensamentos estão com o povo do Haiti após o devastador terremoto”, disse a vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, no Twitter, no qual também enfatizou que a ONU está empenhada em entregar solidariedade ao país.
O presidente do Conselho Econômico e Social da ONU, Collen Vixen Kelapile, afirmou que “o povo do Haiti está em nossos pensamentos neste momento difícil”. Acrescentou que o Grupo Consultivo Ad Hoc do Conselho sobre o Haiti continuará trabalhando para promover o desenvolvimento de longo prazo do país, referindo-se ao órgão criado para assessorar e promover a recuperação socioeconômica, a reconstrução e a estabilidade do país.
Fonte: ONU Brasil
O presidente do Conselho Econômico e Social da ONU, Collen Vixen Kelapile, afirmou que “o povo do Haiti está em nossos pensamentos neste momento difícil”. Acrescentou que o Grupo Consultivo Ad Hoc do Conselho sobre o Haiti continuará trabalhando para promover o desenvolvimento de longo prazo do país, referindo-se ao órgão criado para assessorar e promover a recuperação socioeconômica, a reconstrução e a estabilidade do país.
Fonte: ONU Brasil

Nenhum comentário