Jogador que matou ex-namorada com martelo já fez campanha contra feminicídio
Imagem: reprodução |
Giovanni Padovani é o apontado como o autor do assassinato de Alessandra Matteuzzi, de 56 anos de idade. O jogador de futebol teria acertado a ex-namorada com marteladas e chegou a utilizar um taco de beisebol. Entretanto, um ano antes do crime, o atleta participou de uma luta contra a violência de gênero, o que inclui o feminicídio.
Em novembro, quando jogava no ASD Troina, que atualmente disputa a quarta divisão do futebol italiano, Padovani se juntou a uma campanha do clube. Ele utilizou os dizeres “o Troina diz não à violência de gênero” e “pare a violência contra as mulheres”. O atleta ainda foi além e legendou uma publicação com a frase: “não à violência contra as mulheres”.
O jogador de futebol foi preso na última sexta-feira (26/8) acusado de matar Alessandra Matteuz. O crime teria acontecido na última terça (23/8). O homem de 27 anos teria atingido a mulher com marteladas e golpes no prédio em que ela morava, em Bolonha, na Itália. Na hora do ataque, a irmã da vítima, Stefania, ouviu as agressões.
Embora a ação policial tenha sido rápida e Alessandra tenha chegado com vida ao hospital, ela não resistiu aos ferimentos. De acordo com a imprensa local, Padovani chegou a usar um taco de beisebol e um banco de ferro forjado para bater na ex-namorada que chegava em casa quando foi abordada.
O namoro do casal durou cerca de um ano e terminou em janeiro de 2022. No fim de julho, a mulher registrou uma queixa contra o ex-jogador do Sancataldese por perseguição. Além disso, ela teria também alertado vizinhos para que ele não tivesse acesso ao prédio em que morava.
Metrópoles*
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