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Bebê nasce em banheiro de hospital e bate a cabeça no chão

 

Reprodução/ Metrópoles

Os pais de um bebê acusam o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) de negligência, após a criança nascer no banheiro da unidade de saúde e bater a cabeça no chão. A mãe criança deu à luz na última sexta-feira (14/10), e a criança sofreu hematomas. O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

Pai da criança, o pedreiro Antônio Marcos Alves da Silva, 46 anos, conta que a mãe do bebê chegou ao hospital às 15h, com contrações e fortes dores abdominais. A gestante, no entanto, não recebeu atendimento imediato e adequado.

“Seguindo orientação da médica, minha mulher foi tomar um banho para aliviar a dor. Ocorre que, no percurso até o banheiro, a bolsa rompeu, e a criança nasceu lá, caindo no chão. Nós sentimos um medo muito grande”, comentou Antônio Marcos.

Assista a vídeo gravado pela família sobre o caso:

Depois de cair, a criança desmaiou e teve de ser reanimada pelos médicos. “Nós chamamos pelas equipes, mas ninguém nos atendeu. Depois, eu comecei a gritar que [o bebê] nasceria e o vi bater a cabeça no chão enquanto minha esposa estava sentada em uma cadeira. Foi horrível e traumatizante”, lembrou. Mãe e filho seguem internados no Hmib.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que nenhum dos exames clínicos feitos no bebê apontaram sinais de complicações devido ao trauma. A criança será avaliada por um neurologista antes da alta médica.

A pasta acrescentou que a mãe havia sido acompanhada pela equipe de plantão e que, durante as práticas obstétricas de pré-parto, recebeu a recomendação de tomar um banho quente. “Faz parte de um grupo de medidas chamadas ‘alívio não farmacológico da dor durante o trabalho de parto'”, destacou a SES-DF.

“Às 21h23, durante o banho, a mãe — sentada na cadeira de banho da unidade — evoluiu para o parto. A equipe médica respondeu prontamente, e pediatra do Hmib avaliou o estado de saúde do bebê, que estava chorando e ativo”, conclui a nota da pasta.





Fonte: Metrópoles

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