Campanha contra pólio e sarampo começa no Amazonas no dia 13
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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil |
Outros estados
Segundo ele, a campanha chegará aos outros estados no segundo semestre, possivelmente a partir de agosto. “Com o resto do país, a gente está fechando uma agenda de pactuações para transferência de recursos”, disse.
“A discussão que [que está havendo] é se a gente trabalha na lógica de estratificação, começando com municípios prioritários críticos e depois avança nos outros municípios. Isso depende de uma articulação com estados e municípios”, explicou.
Além de imunizar contra pólio e sarampo, a campanha buscará atualizar as vacinações de crianças e adolescentes até 15 anos, aplicando doses para esse público.
“A ideia é usar estratégias de busca ativa com agentes comunitários, vacinação em ambiente escolar e checagem de carteira sempre que a pessoa tiver acesso aos serviços de saúde”, afirmou.
Gatti participou, hoje (2), do 7º Simpósio Internacional em Imunobiológicos, que será realizado até quinta-feira (4), na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Unicef
A secretária nacional de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, também esteve presente. Ela destacou que, de acordo com dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), há cerca de dois milhões de crianças que não têm qualquer proteção vacinal no país.
Além dessa busca ativa e das vacinações nas escolas, Ethel acredita que esse número será reduzido devido ao programa Bolsa Família, que tem como condicionalidade a imunização de crianças.
“A falta dessas doses está justamente nas comunidades com nível socioeconômico mais desfavorecido. Com a retirada das condicionalidades que existiam para o recebimento dos programas de renda [pelo governo anterior], isso teve impacto significativo. Essas condicionalidades são fundamentais como uma oportunidade de explicar a necessidade de um acompanhamento dessas crianças e das vacinas”, ressaltou a secretária.
*Agência Brasil
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