Caso Melquisedeque: trio é condenado a mais de 28 anos de prisão por m4tar jovem em ônibus em Manaus - Mix de Notícias

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Caso Melquisedeque: trio é condenado a mais de 28 anos de prisão por m4tar jovem em ônibus em Manaus

Foto: Montagem/Mix de Notícias
Os réus Davi Souza da Silva, de 23 anos; Janderson Cabral Cidade, de 20 anos; e Lucas Lima, de 35 anos, foram condenados, nesta quarta-feira (21), a mais de 28 anos de prisão cada, pelo latrocínio de Melquisedeque Santos do Vale, de 20 anos, que ocorreu durante um assalto a um ônibus da linha 444 no dia 16 de dezembro de 2021, na zona Norte de Manaus

A decisão foi feita pelo juiz Anésio Rocha Pinheiro, da 9ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, que também condenou o trio pelo roubo contra mais quatro pessoas, que tiveram seus celulares roubados naquele mesmo dia dentro do coletivo.

Os suspeitos foram condenados conforme a denúncia formulada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM). Davi Souza da Silva recebeu 30 anos e dez meses de prisão; Janderson Cabral cidade, a 28 anos e oito meses; e Lucas Lima a 36 anos e nove meses de prisão, todos em regime inicial fechado.

Janderson e Lucas confessaram o roubo, mas negaram, em versões contraditórias, terem atirado contra Melquisedeque Santos do Vale durante o interrogatório para a Justiça. Davi está foragido e teve a prisão decretada à revelia.

O Ministério Público pugnou pela condenação de todos os réus pela prática dos delitos descritos na denúncia. Das sentenças, cabe apelação.


Relembre o crime:

Segundo testemunhas, três homens entraram no coletivo vestidos de gari, quando deram início ao assalto, um deles acabou disparando contra a vítima que teria entregado o celular sem reagir. Melquisedeque morreu com um tiro na cabeça de arma calibre 12.

Conforme familiares da vítima, o jovem fazia sempre o mesmo percurso e pegava dois ônibus, sendo que o primeiro Melquisedeque descia no terminal de integração da avenida Constantino Nery, no T1, e outro ia até o bairro.

Ainda conforme familiares, o jovem era natural de Manaquiri, e era indígena da etnia Sateré-Mawé.

Com uma vida inteira pela frente, Melquisedeque deixou planos e sonhos, além, de nunca ter realizado a conquista de receber seu primeiro salário.

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