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MP-AM se manifesta sobre caso de advogada comparada a 'cachorra' por promotor em Manaus

Foto: Divulgação 
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) se manifestou em nota nesta quinta-feira (14), sobre o caso da advogada criminalista Catarina Estrella, que foi comparada a uma cadela pelo promotor de Justiça Walber Nascimento, na sessão do 3° Tribunal do Júri  na última quarta-feira (!3) . O órgão disse que está apurando o ocorrido e ressaltou o seu compromisso com a defesa dos direitos da sociedade e de todas as advogadas do Estado do Amazonas.

Confira nota:

Foi realizado hoje um ato de desagravo em defesa da advogada, em frente ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), na avenida Coronel Teixeira, bairro Nova Esperança, Zona Oeste de Manaus.

Vários profissionais da área estiveram presentes no ato, inclusive advogada Luciana Terças contou à imprensa que também já foi vítima do promotor de Justiça Walber Nascimento em uma sessão de júri popular.

“Várias vezes em plenário ele me ofendeu. Ele me chamava ‘essa burra é minha aluna, como que essa burra passou?’. Aí eu [penso] se eu sou burra e fui aluna dele, ele é mais incompetente do que eu porque não me ensinou direito. Inclusive outro advogado em um júri que participei falou que tinha estudado Direito Penal com a professora Jussara Pordeus, que é procuradora. Aí ele falou ‘É outra incompetente que não sabe fazer nada. Como é que aquela burra dá aula de Direito Penal?’. Ele falou muitas vezes isso e está tudo gravado na sessão do júri popular”, disse.

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