VÍDEO: Simão Peixoto pede perdão ao Roberto Cidade por ter o agredido com soco em Borba

Fotos: Reprodução

O prefeito de Borba, Simão Peixoto, disse durante uma celebração religiosa, que agora é uma "nova pessoa" e pediu perdão ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade por ter agredido o parlamentar com um soco durante um comício, nas eleições do ano passado em Borba, interior do Amazonas. 

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Durante a campanha das Eleições de 2022, Simão Peixoto agrediu o presidente da Aleam, Roberto Cidade, quando este visitou o município de Borba em uma viagem de campanha. Além disso, ele ameaçou a vereadora Enfermeira Tatiana, o que resultou em uma medida protetiva contra o prefeito. O político chegou a ser preso preventivamente no início de março deste ano por conta das ameaças contra a parlamentar, mas logo foi posto em liberdade pela Justiça. De forma inédita, a vereadora recebeu a medida protetiva contra o gestor.

Envolvido em escândalos de desvio milionários da prefeitura, Simão Peixoto, familiares, funcionários da prefeitura e empresários foram alvos de uma operação do Ministério Público do Amazonas (MPAM) por suspeita de comandar um suposto esquema de fraudes em licitações no município de Borba, com desvios de R$ 29 milhões. No dia 29 de maio, Simão Peixoto e a esposa, Aldine Mirella de Souza Freitas se entregaram à polícia após terem mandado de prisão preventiva concedido pela Justiça amazonense e serem considerados foragidos.

Simào também começou a ser investigado depois da luta de MMA que promoveu com o ex-vereador de oposição Erineu Alves da Silva, conhecido como Mirico, na noite do dia 11 de dezembro de 2021. Ele passou a ser investigado pelo Ministério Público por eventual ato de improbidade administrativa e de infração político-administrativa.

O prefeito Simão Peixoto foi reconduzido ao cargo de prefeito do município no dia 08 de setembro, após a Câmara de Vereadores do município rejeitarem o pedido de cassação do gestor, que foi recebido com show pirotécnico e tietado pela população antes mesmo de chegar em Borba, porém o TRF1 manteve as investigações que iniciaram no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).