Dupla de estelionatários é presa com mais de 65 BOs registrados por falso consórcio de veículos
FOTO: Erlon Rodrigues e Divulgação/PC-AM |
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 22° Distrito Integrado de Polícia (DIP), cumpriu, na terça-feira (06/11), mandados de prisão preventiva de Gilverton Brito Da Silva, 37, e John Ramires Ferreira da Costa, 32, investigados por aplicar golpes de falso consórcio de veículos. Juntos, eles têm mais de 65 Boletins de Ocorrência (BOs) registrados contra eles.
Conforme o delegado Adriano Félix, titular do 22° DIP, as investigações em torno dos criminosos começaram em maio deste ano. Os infratores atuavam abrindo grupos de consórcio e divulgando anúncios enganosos de compra e venda de veículos em sites comerciais, com o intuito de ludibriar as vítimas.
“A partir das investigações, descobrimos que eles abriram uma empresa para praticar os crimes, no conjunto Vieiralves, bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul. A dupla mudava de endereço constantemente e, quando as vítimas os procuravam, elas assinavam contratos acreditando estar comprando os veículos, quando na verdade estavam assinando um consórcio”, mencionou o delegado
Segundo o delegado, além do 22° DIP, outras vítimas também registraram Boletins de Ocorrências (BO) em outras unidades policiais da capital, totalizando mais de 65 ocorrências registradas.
“Devem ter muito mais vítimas e não descartamos a hipótese de vítimas de outros estados. Em interrogatório, eles relataram que o dinheiro oriundo dos golpes era repassado para integrantes acima deles, e que eles fazem parte de uma organização criminosa que atua em Manaus e em capitais de outros estados, como Ceará, São Paulo e Paraná”, explicou o delegado.
De acordo com o delegado, a dupla foi presa no bairro Da Paz, zona centro-oeste, e as investigações irão prosseguir com o objetivo de identificá-los, recuperar os veículos e verificar qual o tamanho do prejuízo das vítimas.
Gilverton Brito Da Silva e John Ramires Ferreira da Costa responderão por estelionato e estão à disposição do Poder Judiciário.
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