Tia de Adail Filho é proibida pelo TCE-AM de realizar pagamentos não essenciais em Coari
Foto: Montagem/Victória Cavalcante/Mix de Notícias |
Considerada por muitos críticos políticos como 'cabo eleitoral' da família Pinheiro, Dulce, que é tia do ex-prefeito cassado Adail Filho (PP), está em uma posição privilegiada de poder, que poderia beneficiar seus aliados, por isso, os órgãos de fiscalização do estado estão com os olhos direcionados a esta eleição que já é cercada de polêmicas.
Nessa quarta-feira (17), o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), por meio da conselheira Yara Lins dos Santos, determinou que a Secretaria de Fazenda do Amazonas (Sefaz) e o Fundo Previdenciário do Estado do Amazonas (Amazonprev) suspendam, imediatamente, pagamentos não essenciais para a Prefeitura de Coari até que a posse do novo prefeito seja realizada.
A determinação visa impedir que a verba pública seja usada de forma irregular antes da posse da nova gestão municipal.
Também estão proibidas nomeações, contratações ou qualquer outra forma de admissão, bem como demissão sem justa causa, além da realização de festas e demais eventos culturais que não sejam considerados urgentes.
Despesas como educação, água, saúde, energia elétrica, telefone e pagamentos de servidores, por exemplo, são consideradas essenciais e podem continuar sendo custeadas normalmente.
A determinação visa impedir que a verba pública seja usada de forma irregular antes da posse da nova gestão municipal.
Também estão proibidas nomeações, contratações ou qualquer outra forma de admissão, bem como demissão sem justa causa, além da realização de festas e demais eventos culturais que não sejam considerados urgentes.
Despesas como educação, água, saúde, energia elétrica, telefone e pagamentos de servidores, por exemplo, são consideradas essenciais e podem continuar sendo custeadas normalmente.
Dulce Menezes já foi acusada de empregar filho, nora, irmãos e cunhados, configurando como prática de nepotismo. A denúncia foi entregue ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), onde afirma que ela teria empregado os próprios parentes em cargos públicos com salários de R$ 6 mil.
Os desembargadores consideraram que o município precisa de reforço devido ao histórico de violência e atentados em pleitos passados, em que moradores depredaram a Câmara Municipal e a casa de um ex-prefeito.
A Justiça Eleitoral de Coari foi quem solicitou as tropas, alegando que o município tem atualmente 45 policiais militares para atender a população de 86 mil habitantes e aproximadamente 50 mil eleitores.
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