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Cientistas criam app de celular que pode identificar Alzheimer e TDAH

 

Dmitry Marchenko/EyeEm/Getty Images

O diagnóstico de algumas doenças neurológicas é bastante complicado: só depois de apresentar vários sintomas é que a pessoa vai procurar ajuda, ou pode até passar a vida toda sem saber o que está errado. Para facilitar o processo, cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, criaram um aplicativo que pode rastrear distúrbios e transtornos como o TDAH e o Alzheimer.

Usando a câmera frontal dos aparelhos mais modernos, que tem tecnologia infravermelha para reconhecer a face do usuário, os cientistas conseguiram desenvolver um aplicativo que acompanha a mudança de tamanho da pupila. Estudos recentes mostram que o tamanho da pupila está ligado às funções neurológicas do paciente.

Esse tipo de exame, atualmente, é feito apenas em laboratórios e clínicas e exige um equipamento especializado. A ideia dos pesquisadores é popularizar o teste. Os dados do aplicativo foram comparáveis aos encontrados pela máquina considerada padrão-ouro para detectar as mudanças no tamanho da pupila.

Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorizaçãoPixabay

O aplicativo ainda é um protótipo e precisa ser desenvolvido, mas os pesquisadores estão animados e ganharam menção honrosa de melhor artigo na ACM Computer Human Interaction Conference on Human Factors in Computing Systems, uma conferência.

Participantes idosos ajudaram a criar a interface, que deve ser simples o suficiente para ser usada por várias pessoas. A próxima fase do estudo deve testar o aplicativo com indivíduos mais velhos e com comprometimento cognitivo leve.

“Esperamos que isso abra as portas para novas explorações do uso de smartphones para detectar e monitorar possíveis problemas de saúde mais cedo”, explica o autor do estudo, Colin Barry, ao site da Universidade da Califórnia.


Fonte: Metrópoles

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